Conflito Israel-Irã: Ataques se intensificam e mortes aumentam

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O conflito entre Israel e Irã escalou para o quarto dia consecutivo, com relatos de novos ataques e um número crescente de vítimas. Segundo informações do Ministério da Saúde iraniano, o número de mortos no país já chega a 224, com mais de 1.277 pessoas hospitalizadas. Em Israel, o governo reporta 19 mortos até o momento.

Israel ataca quartel-general iraniano em Teerã

Nesta segunda-feira, militares israelenses afirmaram ter realizado um ataque ao quartel-general da força Quds da Guarda Revolucionária Islâmica do Irã em Teerã. A Guarda Revolucionária, por sua vez, alegou que sua nova onda de ataques conseguiu superar os sistemas de defesa de Israel.

Os mísseis iranianos atingiram diversas localidades no centro e litoral de Israel, incluindo edifícios residenciais. Serviços de emergência israelenses atenderam diversas ocorrências e transportaram dezenas de feridos para hospitais na região central do país. O número total de mortos em Israel desde o início das hostilidades subiu para 17.

Mortes de oficiais iranianos aumentam a tensão

A agência de notícias iraniana Irna reportou a morte do chefe de inteligência da Guarda Revolucionária do Irã e de outros dois oficiais da organização em um bombardeio israelense no domingo. A Guarda Revolucionária é uma das organizações mais poderosas do Irã, e as mortes desses oficiais elevam o total de baixas na organização para onze.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sugeriu que o chefe da inteligência iraniana havia sido morto no ataque e alegou que o exército israelense destruiu a principal instalação de enriquecimento de urânio do Irã.

Outras baixas na Guarda Revolucionária

Na sexta-feira, o Irã havia confirmado a morte de oito oficiais da Guarda Revolucionária em um ataque israelense, incluindo o chefe general Amir Ali Hajizadeh e outros sete membros da Força Aeroespacial. Segundo informações, eles foram mortos enquanto se reuniam em um quartel-general subterrâneo que tinha como alvo instalações nucleares para impedir que Teerã desenvolva uma arma atômica.

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