O Diario de Pernambuco, o jornal mais antigo em circulação no Brasil e na América Latina, celebrou seus 200 anos de história nesta sexta-feira, 7 de novembro de 2025. Com sede no Recife, o jornal tem sido um pilar da informação e um espelho da sociedade pernambucana e brasileira ao longo de dois séculos.
Uma Cápsula do Tempo Revela Segredos do Passado
Em uma cerimônia especial, o Instituto Arqueológico, Histórico e Geográfico Pernambucano (IAHGP) abriu uma cápsula do tempo lacrada em 1925, quando o jornal completava seu centenário. Dentro dela, foram encontrados objetos que simbolizam a época, como um abridor de cartas, uma caneta e exemplares originais do Diario de Pernambuco. Um verdadeiro mergulho no passado!
O Início Humilde de um Gigante da Comunicação
O primeiro exemplar do jornal, lançado em 7 de novembro de 1825, tinha apenas quatro páginas e foi impresso na casa de seu fundador, o tipógrafo Antonino José de Miranda Falcão. Inicialmente, o Diario de Pernambuco era um veículo de anúncios, facilitando as transações e comunicando notícias importantes ao público. A mensagem impressa em sua primeira edição já demonstrava seu propósito: "Faltando nessa cidade assaz populosa um Diario de annuncios..."
Patrimônio Imaterial e Legado Duradouro
Para celebrar este marco histórico, o Diario de Pernambuco foi declarado patrimônio imaterial, histórico e cultural do Recife. Além disso, foi lançado o livro "Diario de Pernambuco: 200 anos", que revisita a trajetória da publicação, com textos de Ennio Benning e colaboração de outros autores. O jornal, que já pertenceu aos Diários Associados de Assis Chateaubriand, continua sendo uma referência no Nordeste, agora sob o comando do empresário Carlos Frederico Vital.
- O jornal abriu espaço para debates e divulgou ideias abolicionistas e republicanas.
- Sua história se entrelaça com a história do Brasil.
- Celebração dos 200 anos com eventos e homenagens.
O Diario de Pernambuco, com seus 3,7 milhões de leitores mensais, segue firme em sua missão de informar e conectar pessoas, mantendo viva a chama da história e da cultura pernambucana.