Texas Alagado! Culpa de Trump? Cortes Ameaçam Previsões do Tempo!
Colaboradores
As recentes tempestades devastadoras no Texas, que ocorreram durante o feriado de 4 de julho, trouxeram à tona um debate crucial sobre a capacidade do governo dos EUA de proteger seus cidadãos de desastres naturais. As chuvas torrenciais e inundações repentinas, que causaram perdas irreparáveis, renovaram o foco sobre os cortes de pessoal promovidos pela administração Trump em duas agências-chave de clima e tempo: a NOAA (Administração Nacional Oceânica e Atmosférica) e seu braço, o NWS (Serviço Nacional de Meteorologia).
Cortes de Trump no NWS: Uma Ameaça à Segurança Pública?
Embora especialistas afirmem que o Serviço Nacional de Meteorologia emitiu alertas em tempo hábil durante o fim de semana, a tragédia serve como um alerta sobre o que pode acontecer se o NWS e a NOAA não forem devidamente equipados e financiados no futuro. Segundo Andy Hazelton, cientista climático que foi demitido da NOAA, os cortes não contribuíram diretamente para este desastre específico, mas eventos como esse podem se tornar mais frequentes se os cortes continuarem.
Impacto dos Cortes na NOAA e NWS
Desde fevereiro, o Serviço Nacional de Meteorologia perdeu cerca de 600 funcionários, incluindo meteorologistas, especialistas técnicos e hidrólogos. Tom Fahy, diretor legislativo da Organização dos Funcionários do Serviço Nacional de Meteorologia, ressalta que esses cortes atingiram todos os cantos da agência, comprometendo a capacidade de prever e responder a eventos climáticos extremos.
Trump e a Culpa pelo Desastre
Em meio à tragédia, declarações de Donald Trump também geraram controvérsia. Enquanto a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, criticava a politização da situação, Trump insinuou que a situação hídrica era resultado de ações da administração Biden. Embora tenha esclarecido que não estava culpando Biden diretamente, a atitude de Trump em transferir a responsabilidade para seu antecessor se tornou uma marca registrada em momentos de crise.
- Menos recursos: Cortes no financiamento podem comprometer a precisão dos modelos de previsão.
- Menos pessoal: A falta de funcionários qualificados pode dificultar a resposta rápida a emergências.
- Aumento do risco: A combinação de menos recursos e menos pessoal aumenta o risco de desastres climáticos.
A tragédia no Texas serve como um alerta sobre a importância de investir em agências de clima e tempo para proteger a população de desastres naturais. A politização da situação e a transferência de culpa não contribuem para a busca de soluções eficazes.