PMs Julgados por Tortura e Morte no Guaíba: Justiça Decide!
A Justiça do Rio Grande do Sul determinou que quatro policiais militares (PMs) serão julgados pelo Tribunal do Júri, na justiça comum, pelo envolvimento na tortura e morte de Vladimir Abreu de Oliveira. O caso, que chocou a comunidade de Porto Alegre, envolve acusações de homicídio qualificado, tortura, ocultação de cadáver e outros crimes.
Entenda o Caso Vladimir Abreu de Oliveira
Segundo as investigações da Brigada Militar (BM) e a denúncia do Ministério Público (MP), Vladimir Abreu de Oliveira, de 41 anos, foi brutalmente agredido por cerca de 40 minutos após uma abordagem policial. O crime ocorreu em maio de 2024. Após a agressão, os policiais teriam jogado o corpo da vítima da Ponte do Guaíba.
Os Réus e as Acusações
Os policiais militares réus são o sargento Felipe Adolpho Luiz, e os soldados Lucas da Silva Peixoto, Maicon Brollo Schlumpf e Dayane da Silva Souza. Eles enfrentam acusações graves, incluindo homicídio qualificado (por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima), tortura e ocultação de cadáver.
A Defesa se Manifesta
Os advogados de defesa dos PMs já se manifestaram sobre a decisão judicial. O advogado Fabio Silveira Rodrigues, que representa Maicon Brollo Schlumpf, informou que recorrerá da decisão, alegando que seu cliente não teve contato com a vítima. Já o advogado Adami Custódio, defensor de Felipe Adolpho Luiz, argumenta que o julgamento deveria ocorrer na esfera militar. O advogado Jean Severo, representante de Lucas da Silva Peixoto, declarou que não recorrerá da decisão e defenderá seu cliente no júri.
- Sargento Felipe Adolpho Luiz: Acusado de participação nas agressões.
- Soldado Lucas da Silva Peixoto: Irá a júri, sem recorrer da decisão.
- Soldado Maicon Brollo Schlumpf: Nega contato com a vítima e recorrerá da decisão.
- Soldada Dayane da Silva Souza: A defesa ainda não se manifestou.
A data do julgamento ainda não foi definida. O caso segue gerando grande repercussão na capital gaúcha.