Paquistão Refuta Ameaças Nucleares Contra Israel Após Alegações Iranianas

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O ministro da Defesa do Paquistão, Khawaja Asif, desmentiu categoricamente as alegações de que o país estaria pronto para retaliar Israel com armas nucleares em caso de um ataque contra o Irã. A declaração surge após um membro da Guarda Revolucionária Islâmica (IRGC) do Irã afirmar que o Paquistão teria feito tal promessa.

Asif enfatizou que o programa nuclear do Paquistão é destinado à defesa nacional e ao bem-estar do seu povo, e que o país adere a todas as normas internacionais sobre armas nucleares. "Nossa capacidade nuclear é para o benefício do nosso povo e para a defesa do nosso país contra os planos hostis de nossos inimigos", afirmou o ministro.

A controvérsia começou com declarações do general Mohsen Rezaei, do Conselho de Segurança Nacional do Irã, que alegou que o Paquistão havia prometido retaliar qualquer ataque nuclear israelense contra o Irã. Rezaei também insinuou que o Irã possui táticas militares "ocultas" ainda não reveladas.

Em um discurso anterior na Assembleia Nacional, Asif instou os países muçulmanos a se unirem contra Israel, argumentando que o país representa uma ameaça para o Irã, o Iêmen e a Palestina. Ele pediu que os países islâmicos que mantêm relações diplomáticas com Israel rompam os laços e que a Organização da Cooperação Islâmica (OIC) convoque uma reunião para elaborar uma estratégia unificada.

A situação destaca a crescente tensão no Oriente Médio e a complexidade das relações entre os países da região. A negação do Paquistão busca dissipar preocupações sobre uma possível escalada nuclear, reafirmando seu compromisso com as normas internacionais e com a defesa de seus próprios interesses.

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