Lula no G7: Críticas ao Grupo e Encontro com Zelensky no Canadá
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao chegar à cúpula do G7 no Canadá, expressou suas críticas sobre a necessidade da existência do grupo, argumentando que o G20 é mais representativo e importante no cenário global. "O G7, no fundo, no fundo, não há nem necessidade de existir o G7. O G20 é mais representante", afirmou Lula.
G7 vs. G20: Qual a Relevância?
Lula destacou que o G20 possui "mais importância, mais densidade humana, tem mais densidade econômica". O G7, formado por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, existe desde 1975 e, segundo Lula, representa os "primos ricos" que continuam a se reunir, mesmo estando presentes no G20.
Apesar das críticas, Lula ressaltou que participa dos encontros do G7 desde 2003, aceitando os convites para "não recusar a festa dos ricos".
Encontro com Zelensky e o Conflito Israel-Irã
Além das discussões sobre a relevância do G7, espera-se que Lula se encontre com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e com o primeiro-ministro do Canadá, Mark Carney, à margem da cúpula. A reunião com Zelensky ainda não foi oficialmente confirmada, mas é esperada por auxiliares de Lula.
O presidente também comentou sobre o conflito entre Israel e Irã, expressando sua preocupação e afirmando que "qualquer conflito me preocupa, sou um homem que nasceu pra paz". Lula planeja abordar o tema em seu discurso durante a reunião ampliada do G7.
Em relação a questões econômicas internas, Lula evitou comentar sobre o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Brasil no G7: Um Convidado Especial
O Brasil é um dos países não membros convidados para participar da reunião ampliada do G7, ao lado de África do Sul, Austrália, Coreia do Sul, Emirados Árabes Unidos, Índia e México. A participação de Lula reforça a importância do Brasil no cenário internacional e a sua capacidade de influenciar discussões globais.