Fraudes no INSS: Governo Devolve R$292 Milhões a Aposentados
O governo brasileiro já restituiu R$ 292 milhões a aposentados que foram vítimas de golpes e fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Este montante foi pago entre 26 de maio e 6 de junho, beneficiando milhares de pessoas lesadas por descontos indevidos em seus benefícios.
Ministro da Previdência Garante Ressarcimento Total
O Ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, tem se mostrado ativo no combate às fraudes. Ele assumiu o cargo após a queda de Carlos Lupi, em meio ao escândalo bilionário de fraudes contra aposentados. Queiroz destacou o trabalho da investigação, que já conseguiu bloquear R$ 119 milhões em bens de 11 associações suspeitas de participação nos descontos ilegais.
“O escândalo não começou agora, mas terminou neste governo. A fraude era antiga, mas a resposta dada por nosso governo foi uma resposta definitiva”, afirmou Queiroz, durante uma audiência na Câmara dos Deputados.
Escândalo Afetou Milhões de Aposentados
O escândalo do INSS vitimou cerca de 9,4 milhões de aposentados, com prejuízos estimados em R$ 6,3 bilhões. A maioria das vítimas sofreu os golpes durante o governo Lula. Segundo dados oficiais, mais de 3 milhões de vítimas já solicitaram o reembolso dos descontos indevidos.
O ministro reafirmou o compromisso do governo em ressarcir todos os aposentados afetados, garantindo que ninguém ficará no prejuízo.
CPI do INSS Pode Atrapalhar Investigações, Diz Ministro
Wolney Queiroz expressou preocupação com a possível criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as fraudes no INSS. Segundo ele, a CPI poderia atrasar o processo de ressarcimento e prejudicar as investigações em andamento.
- A CPI pode se transformar em um palco de disputas políticas.
- O interesse do cidadão pode ser deixado em segundo plano.
- As investigações já estão em curso pelas autoridades competentes.
“Na hora que se faz uma CPI para buscar dados que já estão coletados, que as investigações já estão em curso, acho que só tem como ser ruim para as investigações. Não tem como ser bom para as investigações, ainda mais quando se antecede o período eleitoral, que já se aproxima em 2026”, declarou o ministro.