Rio em Festa Rubro-Negra: Libertadores Incendeia Corações Fora do Maracanã!

Rio em Festa Rubro-Negra: Libertadores Incendeia Corações Fora do Maracanã!

O Rio de Janeiro vestiu vermelho e preto! As ruas da cidade se tornaram palco de uma celebração épica da conquista da Libertadores pelo Flamengo. No último domingo, multidões apaixonadas se aglomeraram no centro, estimadas em centenas de milhares, talvez até milhões segundo os mais fanáticos, para celebrar o tetracampeonato.

A Festa do Povo, Longe do Maracanã

A festa flamenguista escancarou uma realidade: o Maracanã, outrora templo sagrado do futebol para todos, se distanciou do povo. A elitização do futebol, com ingressos caros e espaços restritos, exclui a massa, especialmente aqueles das favelas e comunidades, que encontram nas ruas o verdadeiro palco para expressar sua paixão.

Como bem observou Luis Adorno, os Complexos da Penha e do Alemão, comunidades frequentemente marginalizadas, estavam em festa. A celebração nas ruas revelou a força do Flamengo como um símbolo de identidade e pertencimento para a população negra do Brasil.

Um Flamengo para Todos?

Enquanto no Maracanã se vê um Flamengo da elite, com torcedores que apoiam apenas nos momentos de glória, nas ruas pulsa o Flamengo da massa, que se entrega de corpo e alma, na alegria e na tristeza. O domingo rubro-negro mostrou o potencial do Maracanã, o que ele já foi e o que poderia voltar a ser: um espaço democrático e acessível para todos os torcedores, independentemente de sua condição social.

A elitização do futebol é um problema grave, que reflete as desigualdades sociais do país. É preciso lutar por um futebol mais inclusivo, que valorize a paixão do torcedor e não o transforme em um mero consumidor. A festa nas ruas do Rio é um grito por um Flamengo do povo, um Flamengo para todos!

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