As negociações para um possível acordo de paz entre Ucrânia e Rússia ganharam um novo fôlego, impulsionadas pela mediação dos Estados Unidos. Fontes indicam que, embora progressos tenham sido feitos, ainda existem pontos de discórdia cruciais que impedem um consenso total.
Trump Intensifica Esforços Diplomáticos
O governo de Donald Trump tem se mostrado particularmente ativo na busca por uma solução para o conflito. O presidente americano planeja enviar seu negociador, Steve Witkoff, para Moscou, a fim de se reunir com Vladimir Putin. Paralelamente, o secretário do Exército, Dan Driscoll, se encontrará com autoridades em Kiev. As datas exatas dessas reuniões ainda não foram confirmadas, mas espera-se que ocorram em breve.
Zelenski Aparentemente Aberto a um Acordo
O chefe de gabinete de Volodimir Zelenski, Andrii Iermak, afirmou que o presidente ucraniano está disposto a se encontrar com Trump e finalizar uma proposta de paz dentro do prazo estabelecido. Trump, por sua vez, expressou otimismo em suas redes sociais, indicando que só se reunirá com ambos os presidentes quando o acordo estiver próximo de ser finalizado.
Rússia Resistente a Mudanças
Apesar do aparente otimismo de Zelenski, autoridades russas têm demonstrado resistência às mudanças propostas no texto original das negociações. Para tentar contornar essa situação, os Estados Unidos organizaram uma reunião em Abu Dhabi para discutir o plano, embora haja relatos conflitantes sobre a participação de representantes ucranianos.
Pontos de Divergência Persistem
Fontes ucranianas revelaram que ainda não há acordo sobre o texto final da proposta de paz. Um dos principais pontos de discórdia é a questão da entrega de territórios anexados pela Rússia. Além disso, a proposta de limitar o tamanho do exército ucraniano e a exigência de que a Ucrânia desista de entrar na OTAN também enfrentam forte resistência.
O Caminho Para a Paz Ainda é Longo
Embora a Ucrânia tenha aceitado a base de um plano dos EUA, o secretário de Segurança Nacional ucraniano, Rustem Umerov, ressaltou que ainda há muito trabalho a ser feito. Kiev espera o apoio de parceiros europeus e planeja uma visita de Zelenski aos Estados Unidos para concluir as etapas finais do acordo. O futuro da guerra na Ucrânia permanece incerto, mas os esforços diplomáticos em curso oferecem uma tênue esperança de paz.