Trump Alerta! Fusão de Mídia Pode Aumentar Alcance da 'Fake News'?

Trump Alerta! Fusão de Mídia Pode Aumentar Alcance da 'Fake News'?

O ex-presidente Donald Trump expressou preocupações sobre a potencial fusão do Nexstar Media Group, alertando que isso poderia ampliar o alcance de redes de notícias como NBC e ABC, que, segundo ele, têm sido críticas a ele e sua administração.

A fusão da Nexstar com a Tegna, outra gigante da TV, está em andamento desde agosto de 2025, quando a Nexstar anunciou o acordo para adquirir a Tegna por cerca de US$ 6,2 bilhões. Essa união transformaria a Nexstar, já a maior proprietária de emissoras de televisão locais nos Estados Unidos, na maior empresa de mídia do país, com controle sobre 265 estações em 44 estados, cobrindo aproximadamente 80% dos domicílios com TV, de acordo com a Variety.

Trump utilizou sua plataforma Truth Social para expressar suas apreensões após o avanço do acordo, com os acionistas da Tegna aprovando a fusão nos últimos dias, conforme relatado pelo The Globe and Mail. Ele alertou que o acordo poderia "ampliar" redes mais liberais, como NBC e ABC, fortalecendo a disseminação de "notícias falsas".

"Se isso também permitir que as Redes Radicais de Esquerda se 'ampliem', eu não ficaria feliz", escreveu Trump em sua rede social, referindo-se a redes como ABC e NBC como "UM BRAÇO VIRTUAL DO PARTIDO DEMOCRATA".

O impacto das preocupações do ex-presidente sobre a fusão, que ainda depende da aprovação da FCC (Federal Communications Commission), permanece incerto. No entanto, o presidente da FCC, Brendan Carr, já demonstrou sua disposição em influenciar empresas. Carr chegou a se manifestar a favor da suspensão do apresentador Jimmy Kimmel pela ABC após comentários feitos após um evento, e tanto a Nexstar quanto a Sinclair Broadcast Group declararam que não transmitiriam o programa de Kimmel caso ele continuasse como apresentador.

A aprovação da fusão ainda está pendente e o debate público sobre o impacto da concentração de mídia continua aquecido. A alegação de Trump de viés político na cobertura de notícias e a influência potencial da fusão no cenário midiático americano são questões que certamente serão objeto de discussão nos próximos meses.

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