Manifestantes contrários à possível privatização da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) se reuniram em frente ao Hotel Ouro Minas, em Belo Horizonte, nesta segunda-feira (27/10), durante o evento de filiação do vice-governador Mateus Simões ao PSD. O protesto visa questionar a remoção da necessidade de um referendo popular para a venda da estatal, uma medida que tem gerado grande controvérsia.
Entenda o Contexto da Privatização da Copasa
A proposta de privatização da Copasa é central na estratégia do governo Romeu Zema para aderir ao Programa de Pleno Pagamento das Dívidas Estaduais (Propag). O governo busca usar os recursos da venda da empresa para ingressar no programa, que oferece condições favoráveis para o abatimento da dívida estadual com a União e a redução significativa dos juros.
Manifestantes Expressam Sua Indignação
Na Avenida Cristiano Machado, em frente ao hotel, os manifestantes exibiram faixas com mensagens impactantes, como “Atacar o referendo é atacar o povo mineiro” e “Deputados, 2026 tem eleição, não se esqueçam”. Um carro de som foi utilizado para amplificar os discursos contra a privatização. Eduardo Pereira, presidente do Sindágua, explicou que a manifestação visa defender o direito da população mineira de decidir sobre o futuro da Copasa.
- Oposição Ferrenha: A oposição critica a aprovação da PEC da Copasa, alegando que foi feita de forma sorrateira na ALMG.
- Impacto da PEC: A PEC que facilita a privatização da Copasa gera debates acalorados sobre o futuro do saneamento em Minas Gerais.
A situação permanece tensa, com servidores e cidadãos preocupados com os desdobramentos da possível privatização. Acompanhe as próximas notícias para se manter atualizado sobre este tema crucial para o estado de Minas Gerais.