A Eletrobras, gigante do setor energético brasileiro, acaba de anunciar uma mudança impactante: a empresa agora se chama Axia Energia. A transformação, oficializada nesta quarta-feira (22), marca um novo capítulo na história da companhia, que passou por um processo de privatização em 2022.
Por que Axia Energia?
Segundo a empresa, a nova identidade reflete a consolidação de um processo de transformação iniciado há três anos, buscando torná-la mais inovadora, ágil e preparada para os desafios tecnológicos e regulatórios do mercado. A palavra "Axia" tem origem grega e significa "valor", remetendo também à ideia de "eixo", representando conexão, sustentação e movimento.
"Essa mudança traduz um movimento profundo de transformação que a empresa viveu nos últimos três anos e também seus desafios de negócio", afirmou Ivan Monteiro, presidente da companhia. "Evoluímos nossa governança, ampliamos investimentos, fortalecemos nossa estrutura e nos reposicionamos para responder a um setor em transição, marcado por novas tecnologias, mudanças regulatórias e novos padrões de consumo."
O que muda para os investidores?
A partir de 10 de novembro, os códigos de negociação das ações da Eletrobras na B3 e na Bolsa de Nova York serão alterados: AXIA3 (ações ordinárias), AXIA5 (ações preferenciais classe A) e AXIA6 (ações preferenciais classe B). Nos EUA, as ações ordinárias passam a ser AXIA e as preferenciais AXIA PR.
A empresa garante que a mudança de marca não implica em alterações nos compromissos contratuais, empresariais ou regulatórios.
Um novo começo?
Fundada em 1962 como Centrais Elétricas Brasileiras, a Eletrobras desempenhou um papel fundamental no desenvolvimento do setor elétrico brasileiro. A privatização em 2022 gerou debates e expectativas. Agora, como Axia Energia, a empresa busca se consolidar como uma referência em um mercado em constante evolução.
A mudança de nome da Eletrobras para Axia Energia é mais do que uma simples alteração de marca. É um sinal de que a empresa está buscando se reinventar e se adaptar aos novos desafios do setor energético.