A Companhia Brasileira de Alumínio (CBAV3), empresa controlada pela Votorantim S.A., está no centro de uma intensa disputa entre gigantes do setor de alumínio. Fontes internas indicam que a chinesa Chinalco e a Emirates Global Aluminium (EGA), a maior indústria dos Emirados Árabes Unidos, são os principais concorrentes na corrida pela aquisição da CBA.
Por que a CBA é tão cobiçada?
A CBA se destaca por ser um "ativo com tudo incluído", abrangendo toda a cadeia de produção de alumínio, desde a mineração e o refino de bauxita até a fabricação de diversos produtos de alumínio primário. Suas operações se estendem por sete estados brasileiros, tornando-a uma peça estratégica no mercado de alumínio de baixo carbono.
EGA busca expansão no Brasil
A Emirates Global Aluminium, controlada por Mubadala e Investment Corporation of Dubai (ICD), está trabalhando com o Morgan Stanley como consultor financeiro para uma possível oferta. A EGA vê na aquisição da CBA uma oportunidade de fortalecer sua posição no mercado global e expandir suas operações na América Latina.
Chinalco de olho no mercado brasileiro
A Chinalco, gigante chinesa do setor, também demonstra forte interesse na CBA. A aquisição da empresa brasileira permitiria à Chinalco consolidar sua presença no mercado sul-americano e diversificar suas fontes de matéria-prima.
Com um valor de mercado estimado em US$ 487 milhões, a CBA representa uma oportunidade única para empresas que buscam expandir suas operações e fortalecer sua posição no competitivo mercado global de alumínio. A Votorantim S.A., detentora de 69% das ações da CBA, ainda não se pronunciou oficialmente sobre o processo de venda.
Aguardamos os próximos capítulos desta disputa para saber qual gigante do alumínio irá arrematar a 'filha predileta' de Antônio Ermírio de Moraes.