PIB Surpreende! Brasil Atinge Novo Recorde, Mas Desacelera. Entenda!
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil apresentou um crescimento de 0,4% no segundo trimestre de 2025, um dado divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Apesar da desaceleração em relação ao primeiro trimestre, quando a economia cresceu 1,4%, este resultado marca o maior patamar da série histórica, iniciada em 1996. Em valores correntes, a atividade econômica totalizou R$ 3,2 trilhões.
Desempenho Setorial
O setor de Serviços e o Consumo das Famílias também alcançaram níveis recordes. No entanto, a coordenadora de contas nacionais do IBGE, Rebeca Palis, ressalta que a variação positiva reforça a perspectiva de uma desaceleração da economia brasileira.
"Era um efeito esperado a partir da política monetária restritiva [juros elevados] iniciada em setembro do ano passado. As atividades Indústrias de Transformação e Construção, que dependem de crédito, são mais afetadas nesse cenário", explicou Rebeca Palis.
A Agropecuária, que havia se destacado no primeiro trimestre, registrou uma variação negativa de 0,1% no segundo trimestre. Contudo, a queda foi compensada pelo desempenho positivo dos setores de Serviços e Indústria, que cresceram 0,6% e 0,5%, respectivamente.
Consumo e Investimentos
O Consumo das Famílias apresentou um crescimento de 0,5%, enquanto o Consumo do Governo recuou 0,6%. Os Investimentos, por sua vez, tiveram uma queda de 0,2%, o que, segundo Palis, pode ser atribuído aos efeitos negativos na Construção e na produção de bens de capital.
Análise do Cenário
A desaceleração do PIB reflete um cenário econômico complexo, influenciado por juros altos, riscos fiscais e um ambiente internacional desafiador, especialmente após a imposição de tarifas pelos Estados Unidos sobre produtos importados do Brasil. A expectativa é de que o ritmo de crescimento continue mais lento nos próximos meses.
Economistas apontam para a necessidade de paciência e atenção redobrada aos riscos fiscais, que podem impactar ainda mais o desempenho da economia brasileira. O Banco Central enfrenta um dilema, com a inflação global limitando a margem de manobra para reduzir a taxa Selic.
Próximos Passos
O mercado aguarda novas medidas e políticas econômicas que possam impulsionar o crescimento e mitigar os efeitos negativos dos fatores externos e internos. Acompanhe as próximas atualizações para mais informações sobre o cenário econômico brasileiro.